domingo, 26 de agosto de 2018

O despertar para a confissão,



7/05/2018



Hoje indo em direção à Santa Eucaristia, na hora da consagração das oferendas ao Senhor, senti que minhas mãos estavam vazias.
O que podem oferecer minhas mãos ao Salvador do mundo, por mais que me esforce, por mais que queira, por mais que tente? Ele é tão grande, tão completo.
 Ele É o supremo sublime.
 Imagino que por mais cheias que estivessem  minhas mãos seria pouco  à oferecer.
E ao ver o Senhor sendo crucificado, por mim, por amor à mim naquele momento com os olhos sofridos, amorosos e decididos, pude ver o quanto eu valia, o quanto eu era importante ali aos pés daquela cruz.
Senti que naquele momento Ele recolhia para si a paixão e me dava a libertação eterna.
O meu Senhor, o meu Deus, estava ali como está todos os dias, todos os dias é presente a crucificação. Presente no sentido de tempo, e presente no sentido de doação e verdadeiramente presença de corpo, alma e divindade.
Meditei no coração; e quando não estou presente? O Senhor morre por mim, e só?
Não estarei presente no momento exato de sua morte, mas quero ressuscitar com Ele?
Meditei novamente e meu coração gritava pedindo perdão por todas as vezes que não estive presente.
Todos os dias, em todas as horas, em todos os lugares do mundo o Senhor se dá novamente por mim.
E eu aqui, no meu tempo, na minha hora de tentar conseguir acumular tesouros para o céu, muitas vezes, não estou na hora do maior prêmio, na hora em que o céu se une a terra, que os anjos e santos se entristecem e se regozijam em seu Senhor.
Me senti pequena, pecadora, não merecedora do sacrifício da cruz.
Ah mas quanto Amor havia ali. Quanto desespero por mim,. Jamais me senti tão amada pelo próprio Amor.
Curvada, ali  aos Seus pés ficaria por toda a eternidade, chorando a tristeza de seu sacrifício, de meus pecados,  me alegrando com sua ressurreição.
Meu Senhor e Meu Deus o que faço eu longe de Tí ?
O que será meu respirar se não for o seu?
Jogada estava eu aos pés da cruz, não havia ninguém alem de mim. Era por mim que Ele sofria, Eram pelos meus pecados que o sangue corria, e Ele me perdoava, e ainda Se dava por inteiro.
Meus pecados eram lanças no seu corpo  e em seu coração.
E foram momentos de muito aprendizado.O Senhor na cruz me instruía mesmo em seu momento de tristeza mortal, estava ali comigo, me dizendo que morreria mil vezes por mim. Eu, O olhando e meu coração perguntando; que Amor é esse? Amor que vai até a última consequência, ao ultimo suspiro. O que valho eu pra tudo isso? Mas isso já estava decidido,  Ele morreria por mim.
Eu era única aos pés da cruz. Era como se Ele não quisesse me deixar mais. Ele tinha que me levar um dia para junto D'Ele. Então, o sacrifício valia, porquê o que estava em jogo era o para sempre, a eternidade.
....ali fiquei.
Meu Senhor e meu Deus!


Nestes tempos também, tenho oferecido todas as minhas comunhões à Mãe do Céu, primeiro porque tenho a certeza que Ela sabe melhor que eu o que fazer com algo tão precioso. Então comecei a fazer a experiência de entregar todas as minhas eucaristias para Ela.
Acolho o Senhor em meu coração, amo estar com Ele ali, adoro-O, e em seguida ofereço o filho à Mãe.
E como os mistérios são infinitos, acredito que por isso, tenho tido o Senhor comigo de uma maneira especial.
Ela é mãe do mais perfeito, Ela também é perfeita. Ela sabe como seu Filho pode tocar, curar, meu coração e o seu.
Após tudo isso, que não foi pouco para aquela noite, novamente veio o despertar para a confissão.
Porque só a CONFISSÃO nos dá o privilégio de retornarmos ao convívio de Deus, do Deus que se fez homem para a nossa salvação.


Que o Senhor nos abençoe, nos guarde, nos ilumine. nos dê sempre  esperança.



           

     Mensagem de Nossa Senhora no bairro da Lagoa para o Sr. Reinaldo no dia 11/07/1995 terça feira.



" Quando vocês olharem para a Cruz do Meu Filho, lembrem-se de que Ele morreu para os salvar.
 Meus filhos, Eu amo muito vocês. Rezem muito para todos."






                      PAZ E BEM.



                      Maria Antonieta.